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24 de fevereiro de 2014

[BR] São Paulo Companhia de Dança


Fundada em 2008, são mais de 15 obras, entre remontagens de clássicos e peças inéditas
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Por Evelyn Grazieli

Em janeiro de 2008, surgia a São Paulo Companhia de Dança (SPCD). Criada e mantida pelo Governo do Estado de São Paulo, ao longo desses anos, a Companhia foi assistida por mais de 250 mil pessoas nas diferentes cidades do Brasil e do exterior e produziu mais de 15 obras, entre remontagens de clássicos e peças inéditas.



Do clássico ao repertório, a São Paulo Companhia de Dança apresenta um repertório variado. Na temporada deste ano (2012) estão sucessos, como: “Theme and Variations”, de George Balanchine; “Dois a Dois Grand Pas de Deux de Dom Quixote”; “O Quebra – Nozes”, de Marius Petipa e Lev Ivanov, “Gnawa”, de Nacho Duato, “Sechs Tanze, deJirí Kylián, Bachiana nº1”, de Rodrigo Pederneiras ; “In The Middle, Somewhat Elevated”, de Willian Forsythe, “Inquieto”, de Henrique Rodovalho, “Ballet 101”, de Eric Gauthier, e “Supernova”, de Marco Goecke. Em seus espetáculos, a Companhia de Dança busca uma conexão com a plateia pela paixão, curiosidade e percepção do mundo do dança.

Atualmente, a companhia conta com 38 bailarinos (19 mulheres e 19 homens) e as audições para novos componentes são realizadas anualmente, ao final do ano. Este ano, os testes para ingressar na companhia acontecem nos dias 7 e 8 de dezembro, em três fases. A primeira é uma análise do currículo, na segunda e na terceira, são aulas práticas.

A dança tem muitas histórias, e para revelar um pouco delas a Companhia criou a série de documentários “Figuras da Dança”, que traz a arte contada por quem viveu. A série conta hoje com 17 episódios: Ady Addor, Ismael Guiser (1927-2008), Ivonice Satie (1950- 2008), Marilena Ansaldi, Penha de Souza, Antonio Carlos Cardoso, Hulda Bittencourt, Luis Arrieta, Ruth Rachou, Tatiana Leskova, Angel Vianna, Carlos Moraes, Márcia Haydée, Décio Otero, Sônia Mota, Célia Gouvêa e Ana Botafogo. E este ano foram contadas as trajetórias de Ismael Ivo, Lia Robatto, Marilene Martins e Edson Claro.

Os Programas Educativos e de Formação de Plateia para a Dança são outra vertente de ação da SPCD. “A cada cidade por onde se apresentam, encontramos pessoas que apreciam e praticam a arte da dança. Na Palestra com o professor, se tem a oportunidade de diálogo sobre os bastidores dessa arte; já na Oficina para Bailarinos, um encontro para vivenciar o cotidiano dos bailarinos da SPCD, e no Espetáculo Aberto para Estudantes, a proposta é de ver, ouvir e perceber o mundo da dança”, explica a diretora Inês Bogéa.

Com seus programas educativos a São Paulo, já atingiu aproximadamente 60 mil pessoas, entre educadores, alunos e bailarinos. Os participantes podem acompanhar não somente o resultado final dos espetáculos, mas também as etapas intermediárias envolvidas, conhecendo os bastidores, os aspectos técnicos e artísticos de um espetáculo de dança e o contexto histórico e artístico das obras apresentadas.

Nos Espetáculos Abertos para Estudantes, os alunos, já preparados por seus professores, conhecem de perto o processo de criação e montagem dos espetáculos da Companhia. Além de assistirem à apresentação de algumas coreografias da temporada, conhecem os bastidores da cena por meio de vídeos ou passeios monitorados. O material impresso, produzido especialmente para o projeto, tem a colaboração de cartunistas.

Os folhetos para estudantes produzidos pela São Paulo Companhia de Dança contextualizam as montagens da Companhia de maneira simples, informativa e didática. Cada material ilustrado por um artista plástico convidado diferente é entregue aos participantes do Espetáculo Aberto para Estudantes com o objetivo de informá-los sobre a obra que será apresentada.

Além das apresentações dos espetáculos do repertório da Companhia, também são promovidas nas cidades em que se apresenta as Oficinas para Bailarinos, Técnica de Balé Clássico; Alongamento e Repertório em Movimento.

Nas aulas de balé clássico, os alunos têm a chance de conhecer um panorama da técnica de balé clássico usada em uma companhia profissional. A aula de Alongamento tem como objetivo trabalhar o corpo do bailarino por meio de exercícios de alongamento e flexibilidade; a oficina Repertório em Movimento aborda as diversas linguagens utilizadas na composição das coreografias criadas especialmente para a São Paulo Companhia de Dança, por artistas brasileiros e internacionais.

*Texto publicado na revista Bastidores

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